Desmascarar a máscara

Vamos desmascarar a máscara!

Vamos saber o que se esconde por detrás dela…

Donde surgiu?

Por que razão tem sido usada em tantas situações?
Como chegou até às festas de carnaval?
E… como se podem fazer máscaras?

Se quiseres saber as respostas a todas estas perguntas,
VEM À SALA TIC!

Esperamos por ti, na próxima sexta, dia 24, no intervalo grande da manhã. Não faltes!

S. Valentim… à espera de mim!




West Side de Manhattan, Nova Iorque - 1961



Meu querido Tony,
Será que me deixas chamar-te de meu? Aqueles que, ao contrário de mim, conheciam a vida e o seu propósito, disseram em tempos que devemos deixar livre quem amamos, para este poder voar, e se este, mais tarde, voltar para nós, podemos assim dizer que é e sempre será absolutamente nosso… Mas tu não voltaste.
No meio da praça, fiquei só, na escuridão, sem futuro. Perdi-me e encontrei-me num vórtice de onde não sei se quero sair.
Procuro o teu cheiro, mas na memória só me resta o cheiro da pólvora que te fulminou.
Será que me podes dizer se algum dia voltarei a ver o reflexo das estrelas nos teus tão castanhos olhos? Porque, Tony, sem ti, a luz perdeu o fulgor que tinha outrora.
Não tenhas medo. Há, algures, um lugar para nós, algures, um lugar à nossa espera, onde teremos tempo para saber, dizer, ver e viver.
Por isso, abre as tuas asas e encanta-me. Esta noite o mundo está cheio de luz. Deixarei a janela aberta.
Nesta ou em qualquer outra vida,

para o sempre e para o não sempre,

tua Maria
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Cidade X”, 14-2-2012

Querida M.

Decidi partir. Mas antes de ir, gostava de te contar uma história, uma história de amor, a nossa história:
Quando eu te conheci eras apenas uma rapariga bonita, simpática, nada mais. Mas, inesperadamente, foste-te materializando no meu coração e em todo o meu ser, até eu não ser mais nada do que o teu reflexo, que só vive quando tu vives, que apenas existe porque tu existes. E, receando explodir, abri o meu coração ao amigo mais fiel: uma folha de papel:
De que serve a fantasia afinal
Se no real há tudo o que eu queria?
Tu és fantasia feita real
E tornas o real em fantasia.

Tu és a deusa que desceu à terra
Para me fazer ascender aos céus.
E eu sou um pobre mortal que berra
Apenas por não estares em braços meus.

Sempre que tu à minha frente andas
Chega-me sempre o mesmo pensamento:
Porque me deixas aqui, triste e só?

Tu, que tudo queres, podes e mandas,
Acaba-me com este sofrimento
Que eu sem ti sou só e apenas pó.
 
E assim, perdidamente apaixonado, fui-me, gravando na minha fraca memória, nos meus olhos, no meu coração, a doce miragem da tua imagem.
Voltei, não conseguindo suportar mais a distância entre nós. Procurei-te como quem busca água no deserto , incapaz de fazer o que quer que fosse enquanto não te encontrasse e te tomasse nos meus braços, privados de ti durante um tão longo e sofrido tempo. E finalmente encontrei-te, ah!, mais deslumbrante que nunca. Mas algo estava muito errado. Não estavas só. E, num rasgo de desespero, deixei escorrer a tristeza, a mágoa, as lágrimas que brotavam às centenas do meu pobre coração para o meu caderno, e estas formaram os seguintes versos com que tristemente a nossa história termina:

Quanto mais te aproximas dele
Mais longe estou eu do meu norte,
Mais perto estou eu das lágrimas,
E, com um pouco de sorte,
Mais perto estou eu da insanidade
Mais perto estou eu da morte.

Tenho um horrível pesadelo:
Tu com ele, e eu chorando.
Vejo uma triste fotografia:
Tu com ele, e eu desesperando.
Tu com ele. Tu com ele. Tu com ele.
E eu nunca me habituando.

Agora finalmente sei
O que quer dizer sofrer:
É uma espada gélida cravada
No mais profundo do meu ser;
É desejar que tudo acabe;
É querer morrer, morrer, MORRER.
 
Já mais nada faz sentido,
O sofrimento não tem fim.
A MINHA VIDA É UMA DESGRAÇA!
É impossível continuar assim!
Deus todo-poderoso,
Retirai este castigo de mim!
 
Resta-me uma gota de esperança,
Um fino fio que me fixa à sanidade.
Mas se como eu te amo tu o amas,
Assim, com tamanha vontade,
Diz-me, e eu partirei, pois
Acima de tudo a tua felicidade.

Até tu me desejares
Eu

Cartas de Amor - 14 de fevereiro de 2012

"14 de fevereiro de 2012 é dia dos namorados e engana-se quem pensa que já ninguém escreve cartas de amor. As palavras escritas têm uma força diferente. E o amor vive disso, dessa necessidade de ser ou, pelo menos, parecer para sempre enquanto escrevemos.

Como se o tempo tivesse parado num qualquer banco de pedra da cidade. Como se as palavras fossem mais rijas do que qualquer fotografia tirada à pressa. Nos bancos da cidade ainda há quem escreva cartas de amor.

Ridículo é não ler o que alguém escreveu para todos lermos. Ridículo é não acreditar que aquilo que está escrito numa qualquer praia à beira da cidade¿existe mesmo."

in Tvi24 - Ver reportagem - Cartas de amor
    Tvi24 - Ver reportagem - Portuguesa pedida em casamento em pleno voo

Atividades na sala Tic em fevereiro de 2012

Convida-se a comunidade escolar a assistir às seguintes apresentações na sala TIC:


Dia 4 de fevereiro,
9 h 55 min:
apresentação de Animoto




Dia 10 de fevereiro,
9 h 55: apresentação de A Árvore Generosa






Dia 17 de fevereiro
 9 h 55 min
apresentação de Classtools
 (como criar um livro digital)